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PIT BULLS: OS CÃES-BABÁS


Você teria coragem de deixar seu filho com um Pit Bull?
Provavelmente muita gente respondeu "Não!", porém, você sabia que houve um tempo em que o Pit Bull carregava a fama de "Nanny Dog" (Cão-babá)?





Houve uma época em que esses cães eram considerados não só símbolo de confiança, lealdade e estabilidade, mas também, pasmem, como cães perfeitos para as famílias, em especial para serem companhia das crianças. Esse temperamento dócil, há 150 anos, foi responsável pela alcunha de “cão-babá”.
Durante o final do século XIX até o fim da Segunda Guerra Mundial, quando uma família decidia ter um cachorro, um dos principais candidatos era o Pit Bull. Em todos os testes pelos quais passaram, foram considerados extremamente dóceis, principalmente com as crianças, e péssimos cães para guardar a casa, devido sua amizade inclusive com os desconhecidos.
Dessa forma, durante os primeiros anos do século XX, os Pit Bulls eram considerados uma raça especialmente não agressiva com as pessoas, uma ótima companhia. Porém, de onde veio essa imagem do cachorro extremamente agressivo que é difundida especialmente nos dias atuais?
Quando o Pit Bull foi criado, através de uma mistura de outras raças como os  Bulldogs e Terriers, surgiu um cão de compleição forte voltado para a caça de grandes animais (como Javali) . Entretanto, desde o início, por ser muito forte, ele também foi usado em esportes que, mais tarde, foram considerados extremamente cruéis. Muitas vezes os Pit Bulls eram colocados em situações tensas, como quando eram jogados em um buraco repleto de ratos para que lutassem pela vida, outras vezes para lutarem contra touros, ou, mais conhecidamente, serviam como cães de luta nas famosas rinhas por serem bastante fortes.
Apesar dessas e outras práticas ocorrerem, os Pit Bulls ainda eram visto pela sua natureza dócil; tanto era assim que durante as duas Grandes Guerras, além de serem o símbolo escolhido para representar a nação norte-americana, serviam como cães mensageiros. Finalmente durante os anos 80, após uma campanha publicitária apresentar o cão como “badass”, pessoas irresponsáveis que queriam adquirir um cão para rinhas, um cão de combate, ou mesmo para enfrentar gangues, começaram a investir nos Pit Bulls. Marketing deturpado e estrutura física forte contribuíram para o destino de um cão que outrora era conhecido como “Nanny Dog” (cão-babá).
A partir de então, a imagem violenta do Pit Bull começou a ser feita. Estudos realizados constataram que os cães responsáveis pelos ataques noticiados tiveram algum grau de treinamento voltado para a violência e para o ataque, demonstrando que a culpa era do proprietário, não sendo um atributo da raça o comportamento agressivo. Ainda assim, de fato existem animais que tem um comportamento violento natural, uma vez que foram criados, através de cruzamentos específicos, para assim serem.
Contudo, o que muita gente não sabe é que, aqueles que adquiriram a raça para guardar a casa, sem conhecerem o temperamento real do cão, começaram a abandonar em massa seus animais, uma vez que, desde sempre, são considerados péssimos cães de guarda por socializarem inclusive com estranhos. Aliado a esse cenário de desinformação, os animais abandonados sofrem toda sorte de violência. A própria violência sofrida, seja pelos proprietários ou pelas pessoas que desconhecem sua natureza e espancam o cachorro na rua, leva ao comportamento agressivo, muitas vezes para a própria proteção.

Fonte: Matéria publicada pelo site "Imagens Históricas" em outubro de 2013. 

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