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EPILEPSIA - CRISES CONVULSIVAS


Amigos Clientes,
Pelo habitual confronto de casos de convulsões na clínica médica de pequenos animais é que escrevo essa matéria. Em homenagem a meus queridos pacientes epiléticos, que necessitam de cuidados especiais diários e também àqueles que apresentam apenas crises espontâneas ainda sem terapia medicamentosa estabelecida é que esclareço aqui as maiores dúvidas e preocupações de seus assíduos donos. 

Não é incomum na medicina veterinária confrontarmos com um animal epilético. Ainda muito pelo contrário. Talvez pela grande variedade de cruzamentos obtidos entre raças e linhagens está cada vez mais habitual a epilepsia entre animais. Fator este que contribui para a disseminação dessa patologia quando deve-se evitar o cruzamento de animais diagnosticados com essa anomalia, para que não haja uma perpetuação da doença.

Afinal o que é epilepsia?

Epilepsia é uma doença ligada ao sistema nervoso central onde o animal tem crises de convulsão, sendo essas repetidas ou não. Pode ser classificada como: Epilepsia primária (quando não encontramos a causa) normalmente esta tem caráter hereditário. Já a Epilepsia Secundária, pode ser originada por processos intracranianos ativos, como tumores, encefalites e meningites, parasitoses e outros. Processos extracranianos como doenças renais e hepáticas também podem causar convulsões. Teoricamente, a epilepsia de origem genética aparece mo animal jovem até os 3 anos de idade. Mas isto não é regra geral. É relativamente comum nos cães e muito menos frequente nos gatos, aparecendo de forma repentina.


Como reconhecer uma crise convulsiva?
Os movimentos são involuntários devidos as contrações musculares de uma ou mais partes do corpo, onde o animal pode urinar ou defecar, perdendo ou não a consciência, salivar, ter movimentos de pedalar ou estender as patas e rotacionar os olhos. Antes de ter o episódio convulsivo, durante aproximadamente um minuto, o animal se mostra ansioso, carente, pode se esconder e suas pupilas ficam dilatadas. Concordamos em assumir que para o dono desprevenido este é um momento bastante difícil de persuadir. Após a convulsão, pode haver um estado de confusão mental, respiração rápida e, às vezes, fraqueza, que se retoma aos poucos, quando outra crise não é seguidamente manifestada. 

O animal deve ficar em observação após um primeiro episódio avaliando como ele se porta e se recupera da última crise estabelecida. Eu, pela Doutor Dog apenas estabeleço um protocolo medicamentoso no caso da convulsão ter sido muito violenta. Mas normalmente ela será observada, e se o ataque se repetir em um curto espaço de tempo. Isto porque cada ataque irá gerar um outro ainda mais violento, e por um tempo mais prolongado, devido a lesões em áreas cerebrais. Por esse motivo, o cão epilético deverá tomar medicação anticonvulsivas que promovem boa resposta quanto às crises. 

 Quais os riscos que o animal corre?

Os cães não correm risco de enrolarem a língua e morrerem asfixiados, pois sua anatomia muscular é diferente da humana. Existe um estado clínico que se chama status epilepticus, caracterizado por várias convulsões sucessivas. É uma emergência médica, e o animal deve ser levado imediatamente ao médico veterinário, pois isto pode ser fatal.



Cães que foram diagnosticados como epilético e vivem sob terapia anticonvulsiva permanente apresentam boa qualidade de vida. É imprescindível que o proprietário não cesse a visita ao Doutor Dog pois um controle de dosagem e mensuração de efeitos colaterais deve ser estabelecido garantindo assim a qualidade de vida deste paciente. 



Em caso de suspeita de algum sintoma diferente não hesite e tão pouco medique por conta. Entre em contato conosco tire suas dúvidas e marque uma consulta. A garantia da qualidade de vida do seu bichinho depende de você. E nós estamos aqui para ajudar também. 
Conte com quem entende do seu animal!