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TRATAMENTOS CASEIROS



Amigos clientes e seguidores,

Imagino que a maioria de vocês que conhecem meu método de trabalho (e até mesmo os que não conhecem mas) que verdadeiramente entendem a importancia de um médico veterinário para seus pets, não se identificarão
com a postagem de agora.

Portanto somente, que sirva de estímulo a intervirem, quando puderem, em métodos caseiros de tratamento à diversas doenças que os pequenos podem apresentar. Digo isso mediante ao grande número de casos que atendi nos ultimos dias envolvendo procedimentos caseiros e que contribuiram (e muito) a evolução destes, quando foram altamente irritantes a pele e demais sistemas ou quando não, atrasaram o acesso do médico veterinário com o tratamento adequado contribuindo para a permanência do sofrimento.

Babosa, óleo de motor, óleo de peroba, água sanitária, criolina, sabão de coco, vinagre, Cataflam (diclofenaco), azeite, são alguns (poucos) exemplos de produtos que são utilizados e que indiscutivelmente são agressivos tanto para nós quanto para os animais (por que não?), sendo que de forma alguma devem ser aplicados pela via tópica (pele íntegra ou lesionada) tão pouco pela via oral. Alguns produtos podem compor a fitoterapia e/ou homeopatia, que (embora eu não seja adepto ao uso) devem ser estabelecidas e acompanhadas pelo médico veterinário.

Seja uma simples coceira incessante, uma lesão evidente, uma crise de espirros, uma infestação de pulgas e/ou carrapatos, uma manqueira, um lacrimejamento excessivo do olho ou qualquer sintoma anormal, procure o médico veterinário. Não (e somente) quando houver vômito, diarréia e/ou perda de apetite. Estes podem ser sinais pela cronicidade do quadro, consequentes do tempo de acometimento ou de uso indevidos de métodos e produtos.

Vale lembrar que aquela "pomadinha" receitada pelo próprio médico veterinário da outra vez em que o bicho machucou a pata (uma suposição) pode não ser a ideal (ou ser até mesmo prejudicial) para um novo quadro de sintomas. Isso vale sobretudo para os "remedinhos" orais que não saram tudo que pode acontecer.

Dependendo do grau de comprometimento e método de abordagem inadequada (muito provavelmente sem auxílio profissional), o caso pode elucidar maus tratos e isso todos nós sabemos que é crime.

Como de costume, pela idoneidade a profissão e qualidade do meu trabalho, não forneço receita de medicamentos pelo telefone tão pouco concedo consultas desta mesma forma. Compreendendo a mensagem à que venho passar aqui, de que um probleminha pode ser (e se tornar) um problemão, estaria me contradizendo se assim o fizesse.

Entendam e conscientizem aos que relutam em acreditar de que o médico veterinário trabalha, estuda e se aprimora para garantir a segurança e qualidade de vida ao pet. Não entremos em méritos particulares a respeito da conduta de cada profissional, se não estiver satisfeito(a) com o médico veterinário que cuida do seu animal, então busque conhecer a atuação de outro. Mas nunca subestime a verdadeira importancia que este profissional tem na vida do seu bichinho.

Ao carinho por aquele que o ama, ele agradece. E a gente também.

Dr. Maurilio A. Colomera
CRMV-PR: 08861

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